LANÇAMENTO DA REVISTA POLIÉTICA

COGEP LANÇA VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO - REVISTA POLIÉTICA

A “Coordenação Geral de Ética e Política — COGEP”, da Sociedade Brasileira de Eubiose, neste 10 de agosto de 2023, lança a REVISTA POLIÉTICA.

Seus organizadores propõem uma revista livre e objetiva a comunicação pública, embasados no compromisso com os princípios e valores morais e intelectuais, da sociedade e que regem e baseiam a ética, para fins de uma estética mais próxima possível da harmonia e igualdade.  

Primando pela essencialidade da Ética Humanista, que segundo Sebastião Viera Vidal “É a ciência aplicada à arte de viver”. No acendro dos nossos objetivos, estão a qualificação da informação e aprofundamento à reflexão. Nos empenharemos em propor assuntos relevantes, no mais puro propósito de contribuir com aperfeiçoamento individual e coletivo.

Proposição de temas que pautem pela exaltação das virtudes humanas e coletivas, em detrimento dos vícios e maus costumes, passam pelo título da obra desse nosso intento.

Política, entrevistas, educação, saúde, atualidades, história, crônicas, literatura e cinema, são exemplos que darão tônica às nossas pautas.

Desde política aos mais diversos assuntos, serão abordados de maneira apartidária — na melhor acepção possível da palavra —, e a essa acepção podemos denominar de “Ética Neutralista” ou Ética Eubiótica — que diz justamente dos estudos dos opostos, a fim de estabelecer o equilíbrio das coisas, segundo Sebastião Viera Vidal, que embasado nos ensinamentos do Professor Henrique José de Souza escreveu no capítulo 22 da obra intitulada “Série Cadete”.  

Neutralidade no sentido de não tomar partidarismos nas coisas, mas nem por isso não tomar parte. A neutralidade a que nos referimos, não elide a ação, o envolvimento, a opinião, e nem o engajamento. É a ética soberana que sobrepõe à pessoalidade dos facciosismos.

Neutralidade em contraponto as paixões pessoais e passionais. À luz da razão e o bom juízo mental, priorizando sempre o bem mútuo e comum.  A arte de se estabelecer o equilíbrio entre os opostos e não a arte de polarizar radial e indefinidamente temas, ideias e pessoas.  

Segundo aponta Henrique José Souza, fundador da Sociedade Brasileira de Eubiose, “(…) Viver em harmonia com as leis da natureza e, consequentemente, com as leis universais, das quais as primeiras derivam”. Acrescentamos nós — para viver em harmonia com as leis da natureza e, consequentemente, universais, passa por aprimorar nossas leis e modos de pensar e agir. A mudança e o aprimoramento são culturais. O comportamento é educável, desde que haja consciência e boa vontade, não só dos homes de governo, mas de cada um individualmente.  

Atuaremos, entretanto, no cultivo à Fraternidade Universal, sem distinção de pessoas ou segregação de tipo algum. Apoiamos a prosperidade das ciências, artes, filosofia, humanismo, e a elevação moral e mental das pessoas, com vistas a um convívio social recíproco de bondade e felicidades mútuos.

Os três exercícios da ética, a que se refere Sebastião Viera Vidal, são os da autoridade racional, autoridade irracional e autoridade humanística.

Segundo ele:

A autoridade racional tem sua origem na competência. A pessoa cuja autoridade é respeitada, exerce com competência a tarefa que lhe foi confiada pelos que lhe conferiram tal autoridade.

 Ela é sempre temporária e sua aceitação depende de sua atuação.

Autoridade irracional — O poder de um lado, e o medo de outro, são sempre os esteios em que se apoia a autoridade irracional. A crítica à autoridade, não só é desnecessária como até proibida.

A autoridade racional, baseia-se na igualdade do subordinado, que só diferem quanto ao grau de conhecimento ou habilidade em determinado setor. A autoridade irracional, baseia-se, por sua própria natureza, na desigualdade, implicando diferença de valor.

A “ética humanista” é incompatível com a autoridade racional.

 

Se “A Esperança da Colheita Reside na Semente”, nos propomos ao exercício permanente e dedicado de cuidar das sementes que tenham o potencial do florescimento da “Ética Humanística’, na tarefa de levar, através deste nosso humilde veículo de comunicação, a Revista Poliética, nossas melhores intenções.

 

Mauro Leslie

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