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O Cálice de Vila Velha (PR)
- Desde a mais remota antiguidade, que se perde na noite dos milênios, a Taça ou oCálice tem presidido aos "mistérios" mais velados de todo o "esoterismo", transparecendonas religiões como um símbolo objeto de veneração.
O CÁLICE DE VILA VELHA
por Prof. Henrique José de Souza
Desde a mais remota antiguidade, que se perde na noite dos milênios, a Taça ou oCálice tem presidido aos "mistérios" mais velados de todo o "esoterismo", transparecendonas religiões como um símbolo objeto de veneração.
É sempre a Taça Mística pela qual o iniciado bebia o licor de Shukra ou de Vênus,reverenciado e cantado nos Vedas pelo Rishi, que o clava a beber ao candidato, Brâmanepor casta espiritual, quando chegado era o momento de sua alma se embeber da luz doSupremo Akasha, a Quinta-Essência das coisas.
Se no esoterismo mais secreto o cálice e o licor eram, como são, uma realidade,no simbolismo religioso as massas os veneram.
E assim é que a Tradição se refere aocálice em que foi recolhido o Sangue de Cristo, quando o centurião romano, Longinus, oferiu com sua lança. O sangue foi levado por José de Arimatéia e Nicodemus para a Irlanda, a famosa e antiga e mui misteriosa terra do arcaico povo chamado de Duat deDananda.
Revivescia, assim, no novo ciclo que havia de durar exatamente e apenas 2.000 anos, a tradição do Santo Graal.
A Igreja durante todo esse tempo, manteve para seus fiéis a tradição da Eucaristia, usando o cálice. Se esta ficou com o simbolismo, a Ordem do Santo Graal manteve a Verdade em todo seu fulgor.
A Taça ou Cálice é símbolo, contudo muito mais antigo. Na gravura ao lado aparece um dos monolitos gigantescos que constituem as vetustas ruínas da ciclópica cidade que existiu onde hoje fica a localidade de Vila Velha, no estado do Paraná, um dos locais mais "misteriosos" do Brasil, ligado a antigas e fulgurante civilizações que aqui medraram em ciclos pré-históricos.
Ostenta a forma de um cálice. Caprichos daNatureza... Sim, conforme as opiniões ligeiras dos que não querem de forma alguma entender o sentido que se guarda por traz das aparências enganosas de tudo quanto senos apresenta na vida. Para eles também a Pedra da Gávea e outros monumentos, da opinião de alguns sábios conspícuos da ciência positiva, são caprichos...Mesmo que deles resultasse o monumento cuja gravura ilustra esta página, as causalidades que regem o ritmo da vida e das coisas, teriam levado a Natureza em seus "caprichos" a corroer com o hálito que dela emana, essa rocha gigantesca, dando-lhe aforma que se vê como o testemunho gritante o imorredouro de uma realidade.
Publicado originalmente em Dhâranâ nº 137 – Janeiro de 1949
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